O governo do Chile cancelou na manhã desta quinta-feira (17 de setembro) o alerta de tsunami que havia sido emitido para todo o país nesta quarta-feira (16) após o forte terremoto registrado na costa chilena. O alerta tinha sido mantido na madrugada apenas nas regiões do Atacama e de Coquimbo, mais próximas ao epicentro, mas foi totalmente retirado nesta manhã pelo Escritório Nacional de Emergência do Chile (Onemi), vinculado ao Ministério do Interior e de Segurança Pública. Cinco pessoas morreram, uma é considerada desaparecida e dezenas ficaram feridas no terremoto. Mais de um milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas. A magnitude do tremor foi 8,3, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) -- o serviço sismológico chileno informou 8,4. Ainda na quinta-feira, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, avalia decretar zona de catástrofe - para facilitar a chegada de ajuda - e estado de exceção - para restringir o deslocamento de pessoas - em razão do terremoto. Bachelet também disse que vai viajar para as regiões mais afetadas para avaliar pessoalmente a situação. O número de mortos chega a cinco. Pelo menos um milhão de pessoas tiveram de sair de casa. Após o primeiro tremor, o Chile teve mais de 50 terremotos secundários.
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