TÓQUIO (IPC Digital) – Bactérias “comedoras de carne humana” estão se proliferando no Reino Unido, Japão, Canadá e Suécia, de acordo com pesquisadores do Imperial College, instituição de Londres com foco em ciência, engenharia e medicina.
A cepa de bactérias, conhecida por emm89, produz mais toxinas do que outros tipos, e também é única em ter aparentemente perdido sua cápsula exterior, o que poderia torná-la mais susceptível de causar infecções invasivas graves, com maior dificuldade em se tratar.
Segundo o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, o número de pacientes infectados com essa doença mortal, popularmente chamado de “come carne”, atingiu um ponto mais alto no Japão.
Ao menos 291 pessoas foram diagnosticadas com a doença até o final do mês de agosto deste ano. A doença destrói os tecidos do corpo e resulta em morte em quase um terço dos casos.
“Os pesquisadores não sabem ao certo porque o número está crescendo”, disse um funcionário do Instituto de Doenças Infecciosas. “Há muitas coisa que ainda não sabemos sobre essa doença.”
O que se sabe, é que os primeiros sinais dela incluem sintomas como dor de garganta ou infecção de pele. Pode também apresentar febres altas e inchaço ao longo do corpo.
É considerada uma doença rara, mas extremamente perigosa. Foi fatal em mais de um quarto dos 712 doentes infectados com a doença entre 2012 e 2014.
Os cientistas ainda não entendem o que leva a doença, às vezes, tornam-se mais grave do que em outros casos. A maioria dos indivíduos infectados morrem nos primeiros três dias.
O tratamento padrão inclui antibióticos, mas podem exigir a remoção de tecido morto ou a amputação, em casos graves. A maioria dos pacientes tem idade superior a 60 anos de idade.
É mais frequentemente transmitido através do contato com as feridas de pessoas infectadas, mas também foram relatados casos em que não estava claro como o indivíduo foi infectado, disseram autoridades.
As autoridades japonesas estão pedindo que as pessoas que sofrem desses sintomas, incluindo febre ou dor, procure atendimento médico.
FONTE: INTERNATIONAL BUSINESS TIME
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